Vai ter lugar de 1 a 23 de maio, uma exposição virtual de fotografia, sobre as gentes e lugares de Celorico da Beira, captadas pelo mestre do fotojornalismo, Alfredo Cunha, nos anos de 1970.
Inserida nas comemorações do Feriado Municipal (23 de maio), a iniciativa – 23 dias, 23 fotografias – objetiva revelar, a partir de fotografias a preto e branco, à razão de uma foto por dia nas páginas de facebook do Centro Cultural e do Município, Celorico da Beira e as suas gentes, as vivências, história, património, cultura e tradições, captadas na década de 70, pelo olhar, a objetiva e a arte do mestre da fotografia jornalística, Alfredo Cunha, também ele, um ilustre filho desta terra.
À semelhança de Sacadura Cabral, cujo nascimento se comemora a 23 de maio (Feriado Municipal), que protagonizou juntamente com Gago Coutinho a travessia do atlântico Sul, feito arrojado e heroico que impulsionou a aviação, também o celoricense Alfredo Cunha, notabilizou e imortalizou acontecimentos e pessoas que povoam a nossa memória coletiva e ilustram páginas da História de Portugal.
A frase atribuída a Confúcio, pensador político e filósofo chinês que viveu entre 552 e 479 a.C, “ uma imagem vale mais do que mil palavras”, assenta na perfeição ao fotojornalista Alfredo Cunha, que captou em fotografia, a preto e branco, sem filtros nem artifícios, factos, momentos, pessoas ou detalhes, que revelam um poder tão grande de comunicação que dispensam quaisquer palavras, como por exemplo, o olhar de Salgueiro Maia, no Largo do Carmo, verdadeiro ícone da Revolução do 25 de abril de 1974, ou o regresso dos retornados, entre outros.
Alfredo Cunha, conhecido como fotógrafo da Revolução do 25 de abril de 1974, é um dos mais prestigiados fotojornalistas portugueses. Com mais de 50 anos de carreira, recebeu vários prémios e distinções e publicou e ilustrou vários livros.