Anima 2022

O município de Celorico da Beira vai acolher, entre 11 e 15 de abril, o Fórum Camp 2022 sobre o tema “Novas Fórmulas para salvar o mundo – ser ou não personagem secundária”, promovido pela PASEC, com o apoio do Programa Erasmus, no âmbito do Encontro Internacional de Animação Sociocultural – ANIMA 2022.

O Fórum Camp 2022 é um evento que visa promover a animação sociocultural e a educação Não Formal, como modelos de inovação e impacto social, propondo para a concretização desse objetivo uma programação com workshop, Masterclass e dois concertos musicais nos dias 11 e 12 de abril, pelas 21H00, no Centro Cultural, sendo o primeiro “Knights of Silence Nigth”, aberto à comunidade local.

A decorrer entre o Centro Cultural, o castelo de Celorico e o castelo de Linhares, esta ação formativa conta com a presença de cerca de 40 jovens agentes educativos, provenientes de Portugal, Itália e Espanha.

Workshop “Composições de Páscoa”

Para os amantes de flores que sempre gostariam de criar os seus próprios arranjos florais com criatividade e originalidade, decorreu neste sábado, 2 de abril, na Biblioteca Municipal de Celorico da Beira, o Workshop “Composições de Páscoa”.

Esta foi uma ação de formação, dirigida a um número limitado de participantes, sob a orientação de Ricardo Malta, formador qualificado e com uma vasta experiencia na área, com vista a dotá-los com técnicas básicas de arranjos florais, que os habilitem a executarem as suas próprias composições.

 

Obscuridade Sublime

O Centro Cultural de Celorico da Beira acolhe, depois de três meses de residência artística neste palco, no próximo dia 9 de abril, pelas 21H30, o espetáculo multidisciplinar “Obscuridade Sublime”, uma produção da Coruja do Mato e Ponto Criação, coprodução do Teatro Municipal da Guarda, Teatro Académico de Gil Vicente e Teatro Cine de Gouveia, cofinanciado pela República Portuguesa DG Artes.

“Obscuridade Sublime” é um espetáculo multidisciplinar (teatro, multimédia), dirigido a maiores de 16 anos e sem lugar à cobrança de bilhete. No entanto, pode contribuir com um donativo a favor do movimento de solidariedade “Cáritas ajuda Ucrânia”.

Sinopse
Obscuridade Sublime
Cruzamentos Disciplinares/ Teatro/ Multimédia

Um apagão coloca em causa a sobrevivência de todos os registos de imagem.
No escuro há quem procure uma réstia de luz, o que ficou de um outro tempo, e que em breve pode desaparecer. Da matéria, dos lugares e da memória.
Há uma transmissão à espera de chegar.
Há movimentações e estratégias de ação. O tempo urge.
Vislumbres de imagens e som emergem aos poucos através das mãos e dos corpos de quem procura não esquecer e que acontece apesar dos que não querem recordar.
Uma arqueologia de luz e de sombras, num resgate realizado a seis mãos, que mergulha no início das imagens fixadas para empreender uma busca obstinada que anseia encontrar, nos reflexos projetados, indícios claros de verdade ou certeza. Mas o que restam são estilhaços.
Será a fonte de luz o oposto da escuridão?
O Espetáculo cruza na sua construção, desenvolvimento e apresentação, linguagens que agregam a fotografia, o filme, o som e a experimentação visual, explorando universos artísticos que oscilam entre o teatro, a performance visual e sonora, e a projeção multimédia.
Tem a sua génese na ideia de luz enquanto definidora de imagens, e do início da imagem e da imagem em movimento como ponto de partida para um questionamento crítico sobre a realidade, o que tomamos como certo, e na forma como a história de ontem pode espelhar o hoje, com as mesmas assimetrias, riscos e discrepâncias.
Usa a imagem como veículo para pensar o passado e questionar o presente, numa escolha ponderada sobre o que decidimos conservar como memória, história ou verdade.
Assim, partindo de uma recolha documental inicial em acervos e arquivos públicos de momentos definidores das sociedades e dos indivíduos, foi construído um caminho visual, sonoro e performático através de temas e imagens cuja atualidade permanece.
Mas até quando esses registos poderão ser recordados, vistos ou legitimados? Quem decide? Quem questiona? Quem aceita?
De que forma construímos a história, validamos factos e acontecimentos, ou assimilamos memórias coletivas, geradas através de imagens e da forma como elas nos são dadas a ver?
Um questionamento crítico da sociedade que convoca à reflexão através de um paralelismo evidente com a atualidade dos tempos que vivemos.
A experimentação performática, visual, fílmica, sonora, dramaturgia e texto, foram assim criados a partir destas premissas conceptuais iniciais, num processo criativo dinâmico e convergente numa linha estrutural comum, que culminou num espetáculo forte, sensorial e denso que convoca o espectador, a olhar reflexivamente para o ontem para entrever o hoje e talvez imaginar um possível outro amanhã.

Ficha Técnica:
Direção Artística Luisa Neves Soares, Pedro Sousa Raposo, Tiago Sami
Pereira | Interpretação Adriana Pais, Catarina Flor, Sara Aliácar, Tiago Sami Pereira
Dramaturgia Joana Silva Ferrajão, Luisa Neves Soares, Pedro Sousa Raposo
Texto e Narração Joana Silva Ferrajão
Espaço Sonoro Tiago Sami Pereira
Espaço Visual Luisa Neves Soares, Pedro Sousa Raposo
Direção de Produção Diana Caramelo
Assistente de Produção Jeni Cardona
Produção Ponto Criação e Coruja do Mato
Co-Produção Teatro Municipal da Guarda, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Cine de Gouveia
Co-Financiamento República Portuguesa DG Artes
Apoio e Acolhimento Câmara Municipal de Celorico da Beira

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Oficinas de Bolos de Páscoa

A Câmara Municipal de Celorico da Beira e a Junta de freguesia de Carrapichana vão levar a efeito nesta localidade, no próximo dia16 de abril, pelas 14h00, a iniciativa “Oficinas no Forno”, com o intuito de valorizar e revitalizar a confeção do bolo de Páscoa no forno comunitário.

Trata-se de uma oficina de confeção de bolos de Páscoa, limitada a 10 participantes e carece de uma inscrição no valor de 10€. Participar nesta iniciativa é partir numa incursão pelos sabores e saberes ancestrais, pela cultura, tradição e ruralidade beirã. É ter a oportunidade de aprender a confecionar o bolo da Páscoa, prová-lo e levá-lo para casa.

Tradicionalmente, os fornos a lenha comunitários eram espaços de socialização e convívio em qualquer aldeia. Os habitantes recorriam sempre aos fornos comunitários para cozerem o pão e, na Páscoa para cozerem os bolos, biscoitos, e/ou assar carne de borrego ou cabrito, pratos que constituem o cardápio característico desta quadra festiva.

As famílias juntavam-se, aqueciam o forno e levavam as maceiras com as massas. Cada uma trabalhava a sua massa e colocava o pão ou os bolos dentro do forno, com um sinal (ex: um pau), a fim de serem facilmente identificados na hora de os tirar já cozidos do forno. Enquanto aguardavam punham a conversa em dia.

Atualmente, os fornos comunitários caíram em desuso. São poucas as famílias que ainda recorrem a eles: ou têm os seus próprios fornos ou compram os biscoitos e os bolos nas padarias.

Os tempos mudaram e muitas tradições perderam-se ao longo dos tempos, entre as quais, o pároco tirar o afolar na visita pascal em todas as casas nas aldeias ou os padrinhos presentearem os afilhados com o folar (bolo da Páscoa), mas vamos manter a tradição de ter à mesa, na Páscoa, bolo de Páscoa caseiro (folar) e queijo Serra da Estrela.

Participe e leve os seus Bolos de Páscoa para casa!

Centenário da Travessia Aérea do Atlântico Sul – Cerimónia Comemorativa da Partida de Lisboa par o Rio de Janeiro

Uma representação do Município de Celorico da Beira, terra natal de Sacadura Cabral, encabeçada pelo Presidente da Câmara Municipal, Carlos Ascensão, esteve presente nas cerimónias oficiais, no âmbito das Comemorações do Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, que decorreram nos dias 30 e 31 de março no Centro Cultural de Belém, com a atuação da Banda Filarmónica da Força Aérea e no Museu do Ar, em Sintra, respetivamente.

A cerimónia evocativa do início da viagem – Partida de Lisboa para o Rio de Janeiro, no dia 30 de março de 1922 – foi presidida pelo General Aurélio Aleixo Corbal, CEMFA de 21-01-1995 a 16-03-1998, e teve como intervenientes o Tenente-General Piloto Aviador, Rafael Martins, Presidente da Comissão Histórico-Cultural da Força Aérea, e o Capitão-de-Mar-e-Guerra, António Costa Canas, Professor da Escola Naval, que brindou os convidados com o enquadramento histórico.

Com o intuito de assinalar a travessia transatlântica, tiveram lugar durante a cerimónia, os lançamentos da Moeda Comemorativa, a cargo da Drª Dora Brites Moita, em substituição da INCM; da Emissão Filatélica, pelo Dr. Raúl Moreira, e do Livro Institucional da Comissão Aeronaval pelas mãos do Capitão-de-Mar-e-Guerra Baptista Cabral. E, ainda, numa réplica à entrega da garrafa de vinho do Porto que Adriano Ramos fez em 1922, aquando da partida de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, o Administrador da empresa Ramos Pinto, Dr. Jorge Rosas, agraciou o Diretor do Museu do Ar, Coronel Mouta Raposo, com uma garrafa do Vinho do Porto Adriano, edição limitada.

O descerramento de uma Placa Comemorativa do Centenário, na sala dos pioneiros e um Porto de Honra aos convidados encerraram a cerimónia.