População: 499
Área: 588 ha
Festividades
Festa de Sta. Bárbara ( 4 de Dezembro )
Festa do Emigrante ( Agosto )
Património
Infra-estruturas educativas
Jardim de Infância de Casas do Soeiro
Escola Primária de Casas do Soeiro
Infra-estruturas sociais desportivas e culturais
Sede da Junta de Freguesia
Liga dos Amigos de Casas do Soeiro
Campo de Futebol de Casas do Soeiro
Casa do Povo de Casas do Soeiro
Locais a visitar
Igreja Matriz
Quinta dos Cedros
Fonte do Russo
Brasão da Quinta do Vale
Notas Históricas
Constituindo a mais recente freguesia do concelho de Celorico da Beira, Casas do Soeiro foi elevada à categoria de freguesia em 23 de Maio de 1988, e constitui uma das freguesias da zona urbana da vila de Celorico da Beira, confinando com as freguesias de Vide-Entre-Vinhas, Vila Boa do Mondego, S. Pedro e Cortiçô da Serra.
Antigamente, pertencente e anexa de S. Pedro, Casas do Soeiro, veio ocupar grande parte da área da freguesia de S. Pedro e uma pequena parte da freguesia de Cortiçô da Serra.
Foi sem dúvida o aglomerado populacional no concelho que mais desenvolveu, graças à sua proximidade da zona urbana, como também pela construção de casas de emigrantes, naturais de Casas do Soeiro, que procuram em terras de França, Suíça e Itália melhores condições de vida, e que têm a sua responsabilidade na constituição e desenvolvimento da freguesia.
A fundação de Casas do Soeiro deveria ter pertencido a um fidalgo com o nome de Soeiro, derivando daí o seu actual nome.
Embora seja uma das freguesias da zona urbana de Celorico, Casas do Soeiro é também uma freguesia em grande parte destinada à exploração agrícola, sendo também terra de ovelhas e queijo da Serra.
Dividindo com a freguesia de S. Pedro, através da Nacional 16, que se dirige a Fornos de Algodres, e com a Nacional 17, que se dirige a Gouveia e Seia Casas do Soeiro, encontra na Quinta dos Cedros, o seu mais remoto vestígio histórico. A epígrafe que se encontra num muro da Quinta dos Cedros, data de 1217, referente à construção da Igreja de S. Martinho.
A fonte do Russo e o Brasão da Quinta do Vale, merecem também a nossa visita.
Lendas e tradições
Indissociável da tradição caminha a poesia…
Ó lugar de Celorico
Ao cimo e ao fundo não
Ao cimo tomam o brio
Ao fundo a presunção.
Passarinho que vais voando
P’rós lados de Celorico:
Leva uma carta ao meu amor
Atravessada no bico.
Ó castelo de Celorico
Onde existe o segredo;
Dentro dele ninguém entra
‘Stá lá o Fernão Pacheco.
Adeus Vila de Celorico
Que por ti vou dando ais:
És boa para os de fora
E má para os naturais.
Oliveiras do Rossio
Não sei como não quebrais.
Onde vão Ter meus suspiros
Onde combatem meus pais.