Espaços Verdes
Temos como exemplos de espaços verdes, jardins, parques, praças, logradouros ajardinados, alamedas e certos cemitérios. Os Espaços verdes são áreas de terreno, num contexto urbano, onde estão presentes inúmeras espécies vegetais. Alguns dos espaços verdes incluem espécies protegidas e exemplares vegetais de interesse público. São utilizados por excelência em funções culturais, integração e enquadramento urbanístico/paisagístico, didácticas, lazer e recreio. O interesse cultural do espaço verde urbano pode sintetizar-se na possibilidade de incentivar as pessoas à apreensão e vivência dos objectos e dos conjuntos em que se organizam. Dadas as alterações e influências provocadas pelo clima urbano, uma das várias funções da vegetação é o controlo do microclima, através de propriedades de termorregulação, controle de humidade, absorção de CO2, aumento do teor de O2 e a protecção contra chuva, erosão, granizo e vento. Os espaços verdes contribuem para a redução dos volumes de encharcamento através da absorção da água da chuva pela percolação ao nível do solo e pelas raízes das árvores, bem como a protecção dos solos contra a erosão. Estes espaços permitem também limitar a poluição das águas superficiais que escoam sobre os espaços pavimentados, dos quais provêm poluentes como o chumbo, entre outros. Os espaços verdes têm também uma enorme utilidade na separação física do trânsito automóvel, na circulação de peões, bem como na filtragem dos gases e na absorção do ruído produzidos pelos automóveis. Com a variada vegetação existente nestes espaços é possível obter uma estética mais harmoniosa na paisagem urbana, criando transformações de textura e contraste de cores e formas em relação às áreas urbanas que as rodeiam. Permite ainda ajudar a definir e separar os espaços exteriores, quer no meio urbano, quer no meio periurbano.