A Poesia em Celorico da Beira…

Antes do dia dos avós – 26 de Julho – fomos (Marco Gonçalves e Elvira Camarinha) a Celorico da Beira assistir à condecoração de Alda Cabral, uma escritora de Minhocal. Arrepiante é o vocábulo que me ocorre diante de tanta ternura, de tanta modéstia, num oceano de poesia. Ai este Portugal bendito que se desbrava em poemas no eclodir de Julho quente…
O senhor Presidente da Câmara de Celorico da Beira, Engenheiro José Francisco Gomes Monteiro foi um anfitrião sem mesuras. Discursou com enlevo e altivez, mas com uma simplicidade de intenções. Foi apresentado como um mandatário da Providência que opera junto dos que precisam dele, como o referiu no seu discurso. Uma ternura em redondilha maior
Tudo isto foi possível graças ao empenho e dedicada articulação do poeta do chapéu: José Albano, rei dos acrósticos em terras da Beira, inigualável no trejeito, na abordagem naif com laivos de malandrice catalisadora.
De norte a sul foram condecorar a ilustre vate de Minhocal: Joaquim Evónio (da Varanda das Estrelícias), Rosélia Martins, Susana Custódio, (Membro da ONE) Manuela Dinis, Luís Mota Filipe (membro da One), Marco Gonçalves (Autor do livro Sentir) e Elvira Camarinha (libre pensée) por entre a população que recebeu a sua condecoração com ovações.
Elvira Camarinha