População: 175
Dista da Sede de Concelho: 12 km
Área: 1080 ha
Festividades
Festa de S. João Baptista
Património
Infra-estruturas educativas
Jardim de Infância
Escola Primária do Minhocal
Infra-estruturas sociais desportivas e culturais
Sede de Junta de Freguesia Biblioteca
Associação Desportiva do Minhocal
Sala de Espectáculos
Locais a visitar
Igreja Matriz
Ponte Romana
Fonte dos Loureiros
Ruínas da Antiga Aldeia
Largo da Aldeia
Notas Históricas
Segundo o Prof. Ramos de Oliveira, “esta freguesia é muito antiga, mas a primitiva povoação esteve noutro sítio chamado Quinta de S. João no qual ainda se observam vestígios das casas que a formavam. Foi transferida para o actual lgar por causa de uma praga de formigas que tudo invadiam tornando insustentável a permanência dos seus habitantes.”
“não se pode dizer que o seu clima seja dos mais benévolos devido ao ribeiro que lhe passa perto deixar mais ou menos estagnadas as suas águas. Daqui deriva talvez o seu nome de Minhocal, porque de todos é sabido quanto os vermes vulgarmente conhecidos pelo nome de minhocas preferem os terrenos húmidos. É isto mais ou menos que também diz a “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira”, ao definir a palavra por ‘terreno que durante os meses de estiagem, é extremamente duro e tem a consistência das terras argilosas, mas que pelso meses de inverno se funde num atoleiro intransponível’”.
Rodeada pelas freguesias de Fornotelheiro, Baraçal e Maçal do Chão, Minhocal faz divisão do concelho de Celorico da Beira com as freguesias de Fiães, Freches e Carnicães do concelho de Trancoso.
Distando 12 km da vila de Celorico da Beira, Minhocal tem acessibilidades quer pelo Baraçal, quer pela EN 102, graças ao seu lugar intermédio, entre Trancoso e Celorico.
A seus pés, numa das estradas, encontra-se uma bonita ponte sobre a ribeira das Olas.
Terra de agricultores e pastores, Minhocal é hoje uma freguesia produtora de muito e bom queijo, vinho, batata e maçã.
O visitante é aqui recebido por dois bonitos lugares e suas envolventes, que fazem logo pensar a riqueza e o poder económico das suas gentes, a contar pelas suas “casas agrícolas”.
Assim, o primeiro largo, logo a seguir à ponte mostra ao visitante o imponente edifício da junta de Freguesia e uma das “casas agrícolas da Aldeia”, recuperada com bom gosto.
O segundo largo mostra-nos a linda fachada da Igreja Matriz, a sua fonte e uma outra não menos importante “casa agrícola”, cujos jardins são embelezados por palmeiras. A povoação expande-se então no prolongamento destes belos largos, num conjunto de casas e ruas em bom estado de conservação.
A ribeira que atravessa a aldeia tem também para oferecer espaços de lazer a quem nela quiser descansar e relaxar as fadigas do dia a dia.
Toponímia
“Noutros tempos explorou-se o fabrico da telha, indústria que hoje desapareceu totalmente. Os seus habitantes dedicam-se aos trabalhos agrícolas. Em Julho de 1850 chamaram eles a atenção da Câmara de Celorico para a existência de umas águas sulfúreas que se achavam aprovadas por bons facultativos, tendo a mesma Câmara encarregado o médico do partido para as examinar.
Em 28 de Novembro de 1937 uma mulher de nome Maria do Nascimento deu à luz quatro filhos que passado pouco tempo morreram; foi um dos mais extraordinários casos de fecundidade que aqui se tem registado.” (Monografia do Prof. Ramos de Oliveira)
Toponímia
Índia: terrenos que herdariam o nome dos seus antigos possuidores que viajando pelo Oriente no tempo das descobertas quiseram assim recordar o acontecimento.
Marmoural: os romanos tinham por hábito erguer à beira dos caminhos uns pequenos monumentos sepulcrais, a que o povo deu o nome de “Marmoural”, indicando ser a corrupção de “Memoriais 535”.
Olas: a ribeira das Olas é assim chamada pela indústria de olaria que se exerceu nalgumas povoações que banha. Olaria vem do latim olla. Ola também significa remoinho da águas, mas não dve ter aplicação a esta ribeira, visto o seu curso ser o menos acidentado de todas as que banham o concelho.